As dores nas costas são uma das principais queixas nas consultas de fisioterapia e entre quem procura retomar uma rotina de treino. Mas quando estas dores se tornam persistentes — isto é, permanecem por semanas ou meses — surge a dúvida: é melhor repousar, fazer fisioterapia, voltar a treinar ou combinar tudo isso?
A resposta não é única, mas existem sinais claros que te ajudam a decidir. Neste artigo, mostramos como distinguir entre tipos de dor e quando o movimento, a terapia manual ou a combinação dos dois pode ser a melhor abordagem.
O que são dores nas costas persistentes?
Considera-se que a dor é persistente ou crónica quando ultrapassa as 4 a 6 semanas, mesmo após repouso ou tratamento sintomático. Ela pode ser localizada (como na lombar ou cervical) ou irradiada (para pernas ou ombros), e geralmente está associada a:
- Má postura crónica
- Enfraquecimento muscular
- Padrões de movimento desequilibrados
- Stress e tensão acumulada
- Lesões antigas mal tratadas
A dor persistente afeta não só o corpo, mas também o humor, o sono e a disposição para te moveres.
Quando a fisioterapia é o primeiro passo
A fisioterapia é essencial quando:
- A dor limita movimentos simples (sentar, levantar, caminhar)
- Há perda de força ou formigueiro nos membros
- A dor piora com esforço mínimo ou persiste em repouso
- Há histórico de hérnia discal, escoliose ou artrose
- Já tentaste treinar por conta própria e a dor piorou
Nestes casos, o fisioterapeuta vai avaliar a origem da dor, aplicar técnicas manuais, trabalhar a mobilidade articular e orientar exercícios terapêuticos.
Quando o treino funcional pode (e deve) entrar
Em muitos casos, a dor nas costas não está ligada a lesão estrutural grave, mas sim à falta de força, mobilidade e consciência corporal. Nesses cenários, o treino orientado é uma parte fundamental da solução.
Treinar é indicado quando:
- A dor é leve, intermitente e não piora com o movimento
- Já passaste pela fisioterapia e precisas manter os ganhos
- Queres prevenir recidivas e fortalecer a região lombar ou dorsal
- Estás sedentária e queres retomar o movimento com segurança
No Awake, muitas alunas iniciam com fisioterapia e depois migram para o pilates clínico ou treino funcional adaptado — criando uma transição segura, progressiva e eficaz.
A solução mais poderosa: fisioterapia + treino
Para a maioria das dores nas costas persistentes, a solução está na integração. A fisioterapia trata a fase aguda, identifica desequilíbrios e corrige padrões. O treino mantém os resultados, desenvolve força de base e promove autonomia.
É o que chamamos de plano de cuidado contínuo — pensado não apenas para “tirar a dor”, mas para criar um corpo que se move com liberdade e estabilidade.
História real: da dor à leveza com treino integrado
A Ana, 45 anos, chegou ao Awake com dor lombar que a impedia de conduzir por mais de 15 minutos. Iniciou com fisioterapia, focando na mobilidade da bacia e ativação do core. Em 6 semanas, integrou pilates com treino leve, e hoje faz caminhadas longas e treina com prazer — sem dor.
Conclusão
Dores nas costas persistentes não devem ser ignoradas, mas também não precisam ser um obstáculo permanente. Com avaliação especializada, escuta corporal e um plano que combina fisioterapia e treino consciente, é possível reencontrar a leveza no movimento.
Estás com dor nas costas e não sabes por onde começar? Marca a tua aula experimental gratuita no Awake e recebe monta um plano adaptado para recuperação e bem-estar.