A inflamação crónica é uma das maiores causas silenciosas de cansaço persistente, dores articulares, problemas digestivos, retenção de líquidos e até dificuldade para perder peso. O mais curioso? Muitas vezes, os alimentos que mantêm esse estado inflamatório estão no prato todos os dias — disfarçados de opções “práticas”, “leves” ou “inofensivas”.
Neste artigo, partilhamos 5 alimentos com forte potencial inflamatório e sugestões simples para os substituir no dia a dia.
O que é inflamação crónica?
Diferente de uma inflamação aguda (como uma dor de garganta ou uma lesão), a inflamação crónica é discreta, mas contínua. O sistema imunitário mantém-se em estado de alerta, o que desgasta o corpo e afeta a recuperação muscular, o funcionamento hormonal e até o humor.
Entre as causas mais comuns estão: má alimentação, stress, sedentarismo, distúrbios intestinais e falta de descanso reparador.
1. Açúcar refinado
Encontrado em doces, bolos, refrigerantes e mesmo em iogurtes “light”, o açúcar causa picos de glicemia e estimula a produção de citocinas inflamatórias.
Substitui por: fruta fresca, tâmaras, canela ou sobremesas caseiras com mel cru ou stevia natural.
2. Óleos vegetais refinados (girassol, milho, soja)
São ricos em ômega-6 em excesso e pobres em ômega-3, criando um desequilíbrio que alimenta a inflamação no organismo.
Substitui por: azeite extra virgem, óleo de coco biológico ou manteiga ghee (em moderação).
3. Glúten refinado (pão branco, massas comuns, bolachas)
Mesmo para quem não tem intolerância, o consumo frequente de glúten processado pode irritar a parede intestinal, afetando a absorção de nutrientes e favorecendo processos inflamatórios.
Substitui por: pão de fermentação lenta, aveia sem glúten, arroz integral ou leguminosas.
4. Lacticínios ultraprocessados
Leites aromatizados, iogurtes de supermercado e queijos fundidos costumam ter aditivos, conservantes e açúcares escondidos, aumentando o potencial inflamatório.
Substitui por: iogurte natural, kefir, bebidas vegetais sem açúcar e queijos maturados com moderação.
5. Produtos “light” ou “zero”
Muitos contêm adoçantes artificiais (como aspartame e sucralose), espessantes e emulsificantes que desregulam o microbioma intestinal — essencial para a resposta inflamatória do corpo.
Substitui por: alimentos naturais, integrais e minimamente processados. Confia mais nos ingredientes do que nas embalagens.
Como saber se estás a inflamar o corpo com a alimentação?
Sinais comuns:
- Inchaço abdominal frequente
- Fadiga inexplicada
- Dores articulares sem lesão
- Retenção de líquidos
- Mudanças de humor e dificuldade de concentração
- Insónias e dificuldade em recuperar após o exercício
Alimentação anti-inflamatória no dia a dia
No Awake, a nutrição funcional é parte da abordagem integrada. Ajudamos os nossos membros a entender como o corpo responde aos alimentos e a fazer mudanças reais, sem extremismos. Pequenas substituições, feitas com consistência, têm impacto direto na energia, no humor e na qualidade do movimento.
Conclusão
Não precisas mudar tudo de um dia para o outro. Mas conhecer os alimentos que inflamam o corpo — e aprender a substituí-los com inteligência — é um passo importante para viver com mais leveza, energia e saúde.
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