Dias curtos, manhãs geladas, roupa quente e aquele convite constante do sofá. Quando o frio chega, manter uma rotina de treino parece uma missão impossível. Mas o corpo continua a precisar de movimento, talvez mais do que nunca. E o maior obstáculo não está na temperatura lá fora, mas na forma como a enfrentamos cá dentro.
Neste artigo, partilhamos estratégias práticas e psicológicas para manter a motivação no treino durante os meses frios e criar consistência mesmo nos dias em que só apetece parar.

Por que o frio afeta tanto a motivação?
- Menor exposição à luz solar → Diminui os níveis de serotonina, afetando o humor e a disposição
- Produção aumentada de melatonina → O corpo entra em modo de repouso mais facilmente, dificultando a energia para treinar
- Vontade de conservar energia → Biologicamente, há uma tendência a abrandar no outono/inverno
- Desconforto inicial do treino → O aquecimento exige mais tempo e o frio cria uma resistência natural ao movimento
Mas, ironicamente, é exatamente nestas fases que o exercício traz os maiores benefícios: regula o humor, aumenta a energia, reforça a imunidade e aquece o corpo de dentro para fora.
6 estratégias para manter a motivação no frio
- Redefine o “mínimo viável”
Nem sempre vais conseguir treinar 1 hora, mas 20 minutos com foco e intenção podem mudar o teu dia. Mantém a porta aberta ao movimento, mesmo que seja em escala reduzida. - Prepara o ambiente
Deixa a roupa de treino pronta. Cria um espaço acolhedor. Usa música motivadora. O ambiente influencia a ação. - Treina em horários com mais luz natural
Sempre que possível, opta por treinos ao final da manhã ou início da tarde, quando a energia está naturalmente mais elevada. - Inclui aquecimento mais demorado e consciente
O corpo demora mais a aquecer no frio e isso pode ser uma excelente oportunidade para melhorar mobilidade e presença corporal. - Liga o treino a uma sensação de prazer
Não te foques apenas no “dever”. Repara como te sentes depois: mais leve, com mais foco, mais calor no corpo. - Envolve-te num grupo ou com orientação profissional
Compromisso com uma aula marcada, um grupo ou um treinador aumenta a responsabilidade e reduz a desistência.
Exemplo real: constância mesmo nos dias frios
A Helena, 40 anos, costumava interromper os treinos no inverno. No ano passado, decidiu não parar mas reduziu a intensidade, focou em treinos indoor de 30 minutos e manteve as sessões com a equipa do Awake. Resultado? Menos dor, menos preguiça e mais energia mesmo nos dias mais escuros.

Conclusão
Treinar no frio não é sobre força de vontade, é sobre estratégias realistas. Pequenos ajustes fazem a diferença entre parar tudo e manter o corpo ativo. O sofá pode esperar. O teu bem-estar não.
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