A agenda desfez-se, os planos caíram, o dia fugiu do controlo — e lá se foi o teu treino, a tua refeição planeada ou aquele momento de pausa. Quem nunca? O desafio do autocuidado não está apenas em saber o que fazer, mas em conseguir manter algo funcional mesmo nos dias em que tudo parece correr ao contrário.
É por isso que no Awake falamos tanto do “plano B do autocuidado”: práticas curtas, adaptáveis e realistas que te ajudam a cuidar de ti mesmo quando a vida não colabora. Afinal, é aí que o cuidado mais importa.
O mito do autocuidado ideal
Durante muito tempo, o autocuidado foi vendido como algo elaborado: banhos demorados, sessões de yoga ao pôr-do-sol, refeições gourmet. Mas o autocuidado real é muito mais sobre o que consegues fazer com o tempo e energia que tens — e menos sobre perfeição.
O plano B não é uma desistência. É uma estratégia de continuidade.
Práticas que funcionam mesmo nos dias caóticos
- Pausa de 3 minutos com respiração consciente
Não subestimes o poder de 3 minutos em silêncio. Senta-te, fecha os olhos, inspira profundamente, e expira longamente. Repete. É um reset ao sistema nervoso. - Movimento de 5 minutos
Se não consegues treinar, mexe-te: sobe escadas, alonga-te, dança uma música, faz 10 agachamentos. É melhor fazer pouco do que nada. - Escolhas alimentares mínimas
Não preparaste marmita? Evita os extremos. Escolhe a opção menos inflamatória possível e inclui fibra ou proteína. Uma escolha consciente ainda conta. - Afirmação rápida ao espelho
Pára 10 segundos e diz algo positivo a ti mesma. “Estou a fazer o melhor que posso.” Essa simples ação muda o tom do teu dia. - Desconexão intencional
Mesmo que não consigas meditar, fecha o ecrã por 5 minutos. Respira. Olha para o céu. Reencontra o teu eixo.
O plano B cria constância — e constância cria resultados
Esperar pelo “dia certo” para te cuidares é adiar o bem-estar. O plano B funciona porque é realista, acessível e gentil. E, com o tempo, transforma-se em consistência — mesmo sem rotina perfeita.
Mulheres como a Inês, que antes se cobrava por falhar treinos e planos, descobriram no plano B uma forma de manter o autocuidado vivo — com mais leveza e menos culpa.
Autocuidado também é aceitação
Não estás a falhar quando fazes menos do que o previsto. Estás a adaptar-te. E isso é sinal de inteligência emocional e respeito por ti mesma. Num mundo que exige performance constante, cuidar de ti com flexibilidade é revolucionário.
Conclusão
O plano B do autocuidado é, muitas vezes, o verdadeiro plano A: o que te acompanha nos dias reais, nas semanas exigentes, nos momentos de caos. Pequenas escolhas conscientes, feitas com intenção, criam grandes transformações ao longo do tempo.
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